O Conde Alessandro de Cagliostro foi um dos grandes místicos do Século dezoito.

Este nobre ser, detentor de uma grande fortuna destacou-se pela humildade que tinha, dando muita atenção aos mais desfavorecidos e manifestava um certo afastamento à classe Alta da sua época.

Possuia o dom de curar.

Ajudou e ainda provocou grandes transformações Sociais

Em 1786, Alessandro Cagliostro formou em Lyon, na França, uma maçonaria com uma forte participação de mulheres e para a qual criou um Rito Egípcio.  

Esta sua atitude, levou que a  Alta Sociedade da época demonstrasse uma certa inveja, ao ponto de lhe chamarem charlatão, vindo a ser julgado como criminoso e em Abril de 1791 condenado à pena capital pela Igreja Católica.

Entretanto no acto da sentença, surgiu um personagem estranho ao Vaticano  que pediu uma audiência em privado com o Papa.

Não dando o seu nome, apenas dirigiu uma só palavra, através do Cardeal Secretário.

Imediatamente, o Papa ordenou a transmutação da pena capital para prisão perpétua e ser encerrado no Castelo de San Leo, situado no alto de uma rocha.

Curiosamente, o Conde de Cagliostro vinha a desaparecer da prisão, e segundo Helena de Blavatsky, ele havia saído vivo por algum método especial.

No entanto segundo a versão oficial, ele morreu.

No seu livro “Le Maître Unconnu”, Marc Haven descreve uma resposta de Cagliostro a um dos Juizes, quando lhe perguntaram quem ele era e que transcrevemos na íntegra:

 

Não venho de nenhum lugar, e não pertenço a tempo algum.

Fora do tempo, meu ser espiritual vive sua existência eterna.

E se me retiro em minha consciência e retrocedo ao longo do curso das idades, e se levo meu espírito até uma forma de existência que está muito longe da pessoa que vocês vêem diante de si, então me torno um com meu ser espiritual.

Enquanto estou conscientemente participando do Ser Absoluto, estou ao mesmo tempo ajustando minha atividade às minhas circunstâncias.

Meu nome é o nome da minha função, e eu a escolhi, porque sou livre; meu país é aquele em que eu estiver trabalhando em qualquer momento dado.”

 

Cagliostro prossegue:

“Não nasci da carne nem da vontade de seres humanos.

Nasci do espírito.

Meu nome é coisa minha, e é este com o qual escolhi aparecer diante de vocês, este é o nome que quero.

O nome da minha juventude (.....), este eu o deixei como uma roupa velha que não tem mais utilidade para mim”.

E ainda:

“Todos os povos são meus irmãos; todos os países são amados por mim.

Estou viajando para que por toda parte o Espírito possa descer e encontrar um lugar entre vocês.

Peço aos reis, cujo poder eu respeito, apenas hospitalidade em seus países, e quando a recebo, trabalho para estimular, no que é possível, as boas ações.”

 

Um vídeo a não perder, podendo pela sua importância, o seu conteúdo ser relacionado com alguns actos praticados nos dias de hoje.

 

 

 

Publicado em
29/10/2021
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Francisco J. Cabral

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