Um tema que requer muita atenção e vamos desenvolver num dos capítulos, enquadrados no campo da Espiritualidade.
Como normalmente definimos nosso Corpo Físico?
Embora uma parte de nós o defina como uma estrutura física densa, sujeito a nascimentos, doenças, velhice e mortes,
Esta não é a realidade.
Não somos isto.
É uma noção totalmente errada da nossa verdadeira realidade, porque esta mesma realidade está para além do nascimento e da morte.
Isto deve-se às limitações da mente concreta.
Ao termos perdido o contacto com o nosso Ser (Nosso Eu Superior), criámos um Ego que tem todas as capacidades para gerar crenças ilusórias a seu belo prazer, ou seja, uma separação para justificar, além de outras, uma das nossas e mais temíveis ilusões:
O Medo.
E é nesta base que o Corpo físico se torna naquilo que cremos e não no que Somos.
Mesmo assim, não deixemos de dar importância ao nosso corpo, porque dentro dele habita a verdadeira Essência:
Aquela parte feita à imagem e semelhança do Criador.
Aquela que é a nossa verdadeira natureza e símbolo da impermanência de nascimento e morte.
É ai que se oculta o esplendor da nossa realidade essencial e imortal.
Quando quisermos buscar a nossa verdade, não prestemos atenção a tudo o que nos rodeia.
Ela não está cá fora.
Habita no interior do nosso corpo
Nunca lutemos contra o nosso corpo, porque se assim o fizermos estamos lutando com a nossa própria realidade.
Nós somos os nossos corpos.
Porque essa parte visível e tangível é muito ténue e ilusória.
Quando em artigos anteriores fizemos aquela célebre pergunta:
“Quem somos Nós?”,
Ela não foi feita ao acaso, mas sim para destacarmos que somos “Seres Multidimensionais” e que para nos experienciarmos, necessitamos de um Corpo Físico, para fazermos face ao meio ambiente e que sem ele não poderíamos cumprir nossas missões, como por exemplo, o exercício de profissões.
Reparemos que nós não somos nossos nomes, nem nossas profissões.
Um nome é uma designação e uma profissão é uma função a cumprir por esse Ser Multidimensional.
Também serve para experiência do Todo.
Em face do exposto concluímos que dentro desse corpo, há um corpo invisível, que é a porta para o nosso Ser, para a Nossa Vida Não Manifestada.
Segundo uma parábola de Jesus, será como construir duas casas:
Uma feita de areia (CorpoFísico). Se houver uma tempestade ela não sobrevive.
A outra, cavada bem funda no interior até encontrar superfície segura (Corpo Interior),para não haver cheia que a demova.
É dentro desta última casa, que estamos conectados à vida única não manifesta, onde não há nascimento nem morte, mas sim um eterno presente.
Concluímos que através do nosso Corpo Interior, estamos conectados à Mente Cósmica ou Deus.
Essa conexão é permanente e quanto mais a sentirmos, mais elevada será a nossa frequência.