Dando seguimento à parte 2, também podemos medir a diferença de velocidade da oscilação do tempo se estivermos a uma altura  de poucos metros do solo.

Exemplo:

Um relógio situado num piso superior de uma casa, tem um potencial gravitacional ligeiramente mais fraco, por estar mais distante do Núcleo da Terra, em relação a um relógio situado no Piso Inferior.

Embora não observável à nossa vista por ser tão ínfimo, o facto é que:

Estes relógios ficam dessincronizados um segundo a cada cem milhões de anos.

Podemos garantir que o efeito quantitativo da gravidade sobre o tempo, é mesmo real e se assim não fosse, o smartphone, que o acompanha diariamente, não seria capaz de determinar a sua localização de forma precisa.

                             

É através dos sinais de localização de vários satélites que orbitam no Planeta e captados pelo seu telemóvel, que este determina onde precisamente se encontra.

Bastam alguns centésimos de segundo,  o tempo preciso por estas  ondas eletromagnéticas, para percorrer determinado percurso.

Como o tempo não desliza à mesma velocidade em todos os lugares, os relógios atómicos de alta precisão instalados nos satélites, avançam cerca de 40 milionésimos de segundo por dia, sendo necessário serem atrasados diariamente, para ficarem certos pelos relógios da superfície da terra, porque estes são mais lentos.

Caso esta intervenção não se fizesse, havia um desvio de mais de 10 kms. por dia, tornando qualquer informação inútil.

Conforme temos esta informação e através da Teoria da Relatividade também podemos afirmar, que podemos obter informações às mais longas escalas do tempo, mapeando a história do Universo ao longo de milhares de milhões de anos, remontando ao Big Bang e mesmo prevendo o futuro.

 

Quanto à escala ínfima do espaço e do tempo, temos de recorrer à Mecânica Quântica.

 

 

 

 

Publicado em
1/5/2022
na categoria
Espiritualidade Quântica
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Francisco J. Cabral

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