Convidamos o leitor para um pequeno estudo e a importância do Espírito pelas Física Quântica e Clássica:

Para chegarmos a conclusões objetivas temos que mergulhar no mundo da matéria, para entendermos qual a sua estrutura e de que é feita.

Neste e nos capítulos seguintes, vamos observar os caminhos percorridos pelos cientistas das Físicas Clássica e Quântica:

Os cientistas da Física Clássica dedicaram-se ao estudo do macrocosmos, ou seja aos Universos em si, Estrêlas, Planetas etc., tudo o que é matéria densa, enquanto que os cientistas da Física Quântica mergulharam no estudo do microcosmos, indo até ao mais indivisível da matéria.

Quando entraram no microcosmos, ficaram totalmente perplexos, ao encontrarem um Universo com Leis totalmente desconhecidas e que contrariavam as teorias de Newton e Einstein, tema que será aprofundado mais à frente.

Como a natureza dos fenómenos atómicos é transcendente à Mente humana e na perspetiva de a percebermos, houve necessidade de estudar o Átomo e suas respetivas particulas

Porém uma lacuna se abriu tanto às Fisica Quântica como a Clássica ao deixaram fora das suas experiências o Espírito, aquela Consciência não-local, essa Inteligência fora da matéria e que equilibra Tudo o que Existe.

Algumas questões foram postas pelos cientistas da Física quântica, como a medição e entender um eletrão, Protão e Neutrão.


Há uma dificuldade imensa em observar o mundo atómico, porque ele é tão pequeno, que a relação com o objeto não é direta, mas sim virtual


Comecemos pela medição:

Na Física Clássica nós podemos prever o futuro de um objecto, se soubermos qual o tempo e a velocidade imprimidos nesse mesmo objeto.

Ex: Uma mota percorre o espaço de uma cidade para outra a uma mesma velocidade. Logo sabemos o tempo de percurso, e o local que em determinado momento aquele veículo se encontra.

No caso de o objeto ser um eletrão, é impossível a sua medição com precisão, para  o cálculo do Momentum, ou seja ( P=MxV).

O momento linear (P) que é dado pela massa (M) x a velocidade (V).

Não é possível saber com precisão, a posição em que o objeto se encontra. Não há uma certeza, e aqui surge o Princípio da Incerteza, porque até pelo simples facto de observarmos uma partícula subatómica, caso do eletrão,  é alterado o seu estado vibratório ou ondulatório, alterando também o seu comprimento de onda e frequência. A criação de uma realidade, afeta a partícula subatómica na proporção do pensamento, segundo o observador.


Nesta condição nunca conseguimos saber onde ele está e como se move, porque pode estar em vários lugares ao mesmo tempo.


Resumindo, há uma possibilidade de determinado objeto estar em tal lugar em determinado momento. É impossível saber ao mesmo tempo onde está uma partícula, como ela se move e qual a sua velocidade.


Sabe-se que há uma onda associada que se propaga e a governa, mas não se sabe como a propagação é feita.


Este tipo de comportamento, também registamos com os Espíritos, em que as suas partículas na totalidade alteram o seu estado   vibratório, para que se possam deslocar de um ponto para outro, sintetizando, de uma Dimensão para outra do Universo.

Isto prova que a nível atómico, nada pode ser determinado previamente e nada pode permanecer estável. Este princípio está em consonância com a Teoria do Caos,que diz que nada é estável no Universo, tudo está em evolução constante.

A nível quântico tudo vibra, tudo muda de posição, nada está parado


A mecânica quântica prova que nunca há uma certeza, mas sim uma probabilidade.

Para o Universo as equações apenas são probabilísticas, razão porque no mundo atómico só podermos afirmar que existe uma certa possibilidade de eventos acontecerem. Nunca podemos afirmar que vão acontecer.

São fenómenos que pela teoria do Universo, podemos entender como as nossas realidades podem acontecer sem esperarmos, e a qualquer momento de nossas vidas.

Justamente quando pensamos naquelas situações difíceis, que vamos perder um emprego, uma casa, ter uma doença incurável, e na nossa dimensão quântica  surgir uma solução repentina modificando aquela situação. É o Princípio da Complementaridade. É com base neste princípio e para soluções que não planejámos, que concluímos que as  pessoas e as coisas existem em um mundo diferente:

"Um físico e um não físico invisível, transcendente e que pela primeira vez, a ciência admite a existência de uma realidade metafísica".

Confirmando: Nossas realidades são alteradas pelas nossas ações, e experimentos demonstrados nos dizem que não há factos objetivo

s. Uma determinada realidade depende de quem a vê. Quando o observador interage com o mundo atómico e como este é um mundo de possibilidades ele vai alterar os valores dessas possibilidades.


Continua…

Publicado em
10/9/2020
na categoria
Espiritualidade Quântica
Clique para ver mais do autor(a)
Francisco J. Cabral

Mais do autor(a)

Francisco J. Cabral

Ver tudo