No dia 27 de Outubro de 1983, na tenra idade, na infância, fui vítima de um acidente de viação. Este acidente fez com que fosse socorrido e transportado de urgência para o Hospital Pediátrico de Coimbra, pelos Bombeiros Voluntários de Mangualde. Estive em coma cerca de quinze dias, sofri um traumatismo cranioencefálico, tendo também ficado paralisado dos membros direitos (braço e perna), fractura do fémur esquerdo, sujeito a uma traqueostomia, conectado a cerca de meia dúzia de aparelhos hospitalares como suporte de vida…

- Uma Palavra de Apreço e Consideração imensa ao Dr. António Lopes Domingues! -

Ao sétimo dia em coma e ligado aos aparelhos hospitalares, os médicos resolvem fazer uma reunião para avaliação clínica e “supostamente” desligarem o que me ligava à Vida (os tais aparelhos).

Entre os Profissionais de Saúde estava uma Médica, Doutora (não recordo o nome, lamento) que afirmou e bem: “esperamos 7 dias? Esperamos mais 1!”

Ao oitavo dia após o acidente e em coma, comecei a dar sinais vitais…

Não sei onde estive, nem por onde…

A Sra. Doutora, que me deu mais UM dia de Vida, pediu uma caneta verde para talvez preencher um relatório sobre a minha recuperação quase impossível, mas sinal que eu era para continuar!

O Verbo, a Palavra Esperançar, É para Mim e Faz Sentido:

-  Valor e Futuro!

O meu bem hajam aos meus Pais, Irmãos, Família, Amigos, Médicos, Enfermeiras, Bombeiros e a todos quantos permitiram que esteja aqui e agora a Escrever, a Sentir, a Pensar e Ser e a Viver!
João Oliveira, o menino desta história e relato.

 

Publicado em
5/12/2022
na categoria
Caminhos na História
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João Oliveira

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