Faz-me todo o sentido falar neste assunto quando, cada vez mais, se vive num mundo em que as pessoas vivem assombradas com problemas e se esquecem de sentir. Esquecem-se de viver e Ser.


Se pensares no que levamos desta vida, a resposta não será, com certeza, o carro, a casa, o telemóvel (celular). O que levas são os sentimentos, as memórias, os momentos que te fazem ser e sentir.


A nossa Saúde Mental depende de, entre outros fatores, da nossa postura e da nossa atitude perante a vida. É aí, que penso, tornar-se necessário falar da espiritualidade quando a saúde mental assenta também em valores como a gratidão, o perdão, a aceitação, o Amor.


É saber estar grato por cada momento. É conseguir retirar o melhor de cada experiência. É saber perdoar, não viver com rancor e ressentimento. Viver o presente, agradecer e aceitar. Aos outros. E, acima de tudo, a ti mesmo.


O que seríamos nós sem Amor? Objetos, máquinas? Muitas vezes não se demonstra o que se sente com o chamado medo de sofrer, de ser rejeitado, de ser ridicularizado. E isso leva ao quê? À frustração. Olhar para trás e pensar: não agi com medo de me expor. Qual o sentido disto? Nenhum! Seja em que momento for e por que motivo for, se agires de acordo com o que sentires e fores autêntico, aí sim sentes a paz.


Deves focar-te em ti. Sintonizares-te com a Terra e harmonizar-te. Buscar o prazer diariamente, a força e a coragem que tens dentro de ti, muitas vezes, desprezadas. Se acreditares em ti, vences o mundo. Mas, o mais importante: dás um sentido à tua existência!


E aí, surge uma pergunta que deves colocara ti próprio: Eu Sou feliz?

Podes estar a pensar: 'ah, isto são só palavras bonitas, falar é uma coisa, agir é outra'. Pois, o problema é mesmo esse. Ficar-se pelo falar e não agir, com medo do que possam pensar ou fazer. Nunca te subestimes. Valoriza-te. Valida as tuas decisões e aprende com elas. Toma atenção aos sinais que daí advêm. Segue a tua intuição. Sê íntegro e coerente e não te remetas apenas ao possível. E, lembra-te de uma coisa:

O tempo não cura. O que cura é o Amor.

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Publicado em
16/11/2020
na categoria
Psicologia
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Sandra Anjos

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