Parte 3
(Baseado no Livro de Urântia)
Esta nova raça a Raça de Neandertal, considerada como uma raça lutadora e referindo ao tempo, (800 mil anos atrás), constituiu-se num povo de longas viagens, espalhando-se pela Ásia, África e Europa, dominando o mundo por quase meio milhão de anos, até se dar a migração das raças evolucionárias de côr, que mais tarde abordaremos.
Contemplando um período de caça abundante, tornaram-se grandes caçadores e havia tribos em França, que faziam disto um troféu, ao ponto de oferecer aos grandes caçadores o direito de escolher suas próprias esposas.
Os Neandertais, constituíam um povo com pouca cultura, no entanto aprenderam a trabalhar no entalhe de pedras e as maiores, presas por cabos de madeira, serviam para fazer machados e picaretas.
Avançando no tempo, (cerca de 750 mil anos atrás) e quando na época glacial siberiana, o homem primitivo foi obrigado a regressar às sua terras de origem ou seja para o Sul da Europa.
No entanto a espécie humana, manteve-se no Norte e sempre se diferenciou do homem primitivo, ao ponto de não haver qualquer perigo, mesmo de reprodução com aqueles seus parentes símios.
Ainda e para se alimentarem, ao longo dos rios faziam buracos no gelo, para pescar os peixes.
Foi então que cerca de 700 mil anos atrás, o clima começou gradualmente a melhorar na Europa e Ásia. Era uma temperatura mais amena, fresca e húmida.
Dá-se o regresso do homem primitivo que juntamente com certas espécies de animais, ocupou as florestas que outrora eram cobertas por gelo.
Com a continuação da melhoria do tempo na Europa, e ao longo dos milhares de anos o progresso raça humana pouca alteração teve a nível cultural.
Digamos que estacionou, embora mantivessem um distanciamento do homem primitivo.
Mas cerca de 550 mil anos atrás, novamente surgiram as geleiras, obrigando os Neandertais e algumas espécies de animais a recuarem para o sul da Europa. Mantiveram um progresso pouco relativo. A caça e a luta eram prioridades. O fracasso para uma vida inteligente no nosso planeta estava evidente.
Podemos considerar estas idades, como idades das trevas.
O Neandertal não tinha qualquer religião, embora fossem supersticiosos, temendo sobretudo as forças naturais, como as nuvens, nevoeiros e neblinas.
Viviam sob o medo da escuridão, temendo o cair da noite.
Se a lua brilhasse, ficavam serenos, mas nas noites sem lua entravam num pânico tal, ao ponto de sacrificarem seu melhores homens e mulheres para receberem os benefícios e perdão das Forças Naturais.
Na medida que o tempo avançou, os Neandertais foram fazendo progressos, mas não aboliram a oferta de sacrifício humano como cerimonial religioso, que tem perdurado até aos dias de hoje pelos povos menos evoluídos.
Continua