Brincar não é apenas um passatempo. Provavelmente é o melhor caminho para desenvolver competências de forma natural.
O ato de brincar é espontaneidade em ação. Desde cedo vai permitir que a criança conheça o universo ao seu redor, o comportamento humano, as emoções, os objetos... O que lhe vai proporcionar uma melhor gestão da frustração e dos afetos.
Abelhinhas, borboletas, piratas, astronautas, polícias... A criança transforma-se, veste a personagem e é o tanto que a imaginação lhe permite rabiscar.
Vai passando de uma atitude exploradora, para atribuir um significado e uma simbologia à volta de cada brincadeira, manifestando uma intenção em cada objeto.
Imita o que vê através da observação por modelagem em relação aos adultos tomados como referência.
A criança utiliza o mundo imaginário que tem vindo a construir, para poder entender o mundo real com que se depara e vive, e isso consegue-se por meio da representação de papéis, ou seja, um dia é mãe ou pai, no outro dia já é polícia ou ladrão, bombeiro, médico e por aí fora...
Entrar neste mundo do Faz de Conta é entrar no mundo da criança, é viajar com ela, dar-lhe a mão e voar sem medo de Ser.
O impossível torna-se possível e a criança vai aprendendo a delinear os seus limites. Esta etapa é de extrema importância para:
-Sentir as emoções e dar-lhes um significado;
-Alcançar uma maior expansão e conexão;
-Desenvolver a capacidade de reação e adaptação a situações novas.
Somos adultos feitos de eternas crianças que moram em nós. Permitir curar as feridas e as crenças é ter a oportunidade de voltar a sentir quem tu és de verdade. É caminhar rumo à tua essência. Desconstruir para construir.
Assume-te nos teus vértices com a real consciência de que estás em constante mutação e evolução. Vieste aqui para aprender a crescer e brincar com a pureza da criança que tu tens aí dentro.
O que esperas para resgatar a tua identidade e manifestar o teu propósito? Não te largo a mão!
Caminhamos juntos,
Sandra Anjos.
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