Quando entramos na senda do Reiki passamos por muitas mudanças, mudanças de hábito, por uma ressignificação de valores e nosso campo vibracional se modifica. Há relatos de alunos que após a sintonização sentiram mudanças de olhar e até  mudaram de amigos. Exatamente, até de amigos, porque  há uma elevação do nível vibracional da pessoa quando se torna praticante de Reiki e naturalmente essa nova configuração vibracional vai atrair energias afins, ou seja, pessoas afinizadas com a nova configuração.

E a prática diária do autoreiki intensifica a conexão com campos vibracionais mais elevados, o que não significa dizer que ficaremos dentro de uma redoma de vidro. Ledo engano. O que se altera é a nossa forma de ser e agir diante dos desafios. Estes são necessários, por isso os gatilhos ao longo da vida se repetem até que se aprenda a lição – tudo depende da forma como reagimos aos desafios. O Reiki faz uma limpeza energética em nossos corpos e é um bom antídoto aos implantes, artefatos espirituais e outros.

O Reiki atua em nosso corpo físico que, nesta encarnação, traz determinada configuração para nossa evolução. Atua, também, em nossos corpos sutis desfazendo padrões que não honram a harmonia e o equilíbrio e progressivamente nos alinhamos ao Cosmo, vencendo cada etapa, muitas vezes através de inúmeras vidas. Está tudo certo, somos eternos. Agradeça a presença dos desafios, porque foram escolhidos.

Somos eternos e reflexos individualizados da fonte Criadora que está em tudo. Nós pertencemos ao Todo como um diminuto fragmento de uma imensa e infinita arquitetura cósmica. E, neste ponto, tudo está dentro de nós e depende de nós. Todavia, o senso comum construiu uma ideia de Deus como um personagem com potencial julgador, podendo até ser irascível. Mas essa é uma ideia equivocada do senso comum. Tal como reclamar, sentindo-se injustiçado diante de alguma doença ou limitação.

A doença, por exemplo, não é castigo ou punição, a doença é a resultante de nossas escolhas e tudo reflete essa configuração subjacente que nós mesmos, nos esforçamos em construir ao longo de muitas existências pretéritas.

Deus não pune ninguém; Deus não faz acepção de pessoas, é luz intensa, incessante e brilhante. E qual é a função dessa luz intensa, incessante e brilhante? Abrir o horizonte, criar, expandir-se e quanto mais nos iluminarmos, mais nos aproximaremos dessa Fonte Criadora. Tudo é vibração.

Quando René Descartes,  em suas Meditações Metafísicas, disse “penso, logo sou” (ergo cogito sum), evidenciou essa ideia. Através de nossa consciência nos conectamos com tudo e todos; com todo o universo. Cabe uma advertência: podemos mantê-la isolada e adoecida; mas, também, podemos libertá-la para viver a sua plenitude, percebendo que é preciso cultivar a tolerância, a escuta, a empatia, o respeito, a conexão com o belo, o bom e o íntegro.

A consciência precisa, sobretudo, se liberar da bagagem, não carregar as emoções do que já não existe mais, pois o passado já passou e não importa mais se você sofreu, já passou. Não relembre, não traga para presencialidade o que não existe mais, siga olhando sempre para o presente. E não se vanglorie colocando o sofrimento como medalha, espiritualmente não é bom. Ao relembrar e trazer a dor de volta, traz toda a energia densa daquele evento, mas desconectado de realidade num  perigoso campo energético.

Livre-se de ideias do tipo:  “trago o amor de volta”; “arrumo emprego em 3 dias”, dentre outras. Nada acontece conosco por acaso, se alguém partiu; sofrer é legítimo, mas analise melhor a situação. Se lhe faltam questões materiais, avalie a situação e vibre na abundância e assim por diante. Caminhe, não pare, pois a Natureza não faz nada sem um propósito. Jamais se revolte!

Para a expansão da consciência é preciso viver o hoje, saber que tudo é comandado pelo que pensamos, sentimos e vibramos, especialmente para o outro. E tudo que ajudamos a construir, voltará para nós.  A forma como olhamos as coisas na vida cotidiana é a maneira como atraímos os acontecimentos em nossa vida.  Respiramos a atmosfera que nós mesmos criamos. Por isso, com frequência repetimos que espiritualidade é interioridade, autoconhecimento, fraternidade, solidariedade, responsabilidade e empatia.

O Reiki nos ajuda nessa mudança vibracional que é uma conquista diária e progressiva, com avanços e retrocessos,  para nosso crescimento, proteção e cura, que nem sempre é a cura física, mas do espirito. Pratique o Reiki, receba Reiki, doe Reiki todos os dias. Integre o Reiki em sua rotina para colaborar no processo de expansão de sua consciência. Namastê.

Clara Brum, a autora deste artigo.
Publicado em
30/6/2023
na categoria
Reiki
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